Em 1951 o médico francês Paul Nogier, recebe em seu consultório, pacientes com cauterização no ponto auricular para tratamento de dor ciática.

Entre esses pacientes, estava  Ninon Vallin, uma soprana francesa que também havia recebido o tratamento de Madame Barrin.

Madame Barrim era de Marselha, seu pai havia lhe confiado o segredo da cauterização no ponto auricular, e ele, havia recebido este segredo de um mandarim chinês, em troca do seu acolhimento.

Paul Nogier, após ter o contato direto com essa técnica, testou em alguns pacientes, e obteve sucesso nos resultados, que eram imediatos, despertando o interesse em aprofundar mais seus estudos no Pavilhão Auricular, pois, começou a pensar se não teriam outros pontos os quais pudesse tratar outras patologias. 

Esse médico começa a se dedicar e se lança em um profundo estudo sobre a relação do sistema com a orelha, e descobre uma relação dos pontos com todo organismo em forma de um feto invertido, traçando assim o primeiro mapa auricular e batizando a técnica como: Auriculoterapia.

Em m1958, a revista de Changai, na publica sobre o estudo de Paul Nogier, e desperta assim, os estudiosos para criarem seu próprio mapa auricular, já que, a cultura local, já fazia uso de pontos para diversos tipos de tratamentos. 

Em 1972 é realizada a unificação dos mapas da Auriculoterapia Chinesa, surgindo assim, as duas escolas de Auriculoterapia: Chinesa e Francesa.

Em, 1999, tivemos outro marco importante na história da Auriculoterapia, a Huang Li Chung, publica na Conferência Mundial de Auriculoterapia o mapa do dorso da orelha e o mapa com uso de Sementes duplas.

Auriculoterapia é um dos microssistemas mais usados no mundo. A sua eficácia nos tratamentos, são evidentemente comprovadas e por isso, em 1990 a ONU (Organização Mundial da Saúde) a reconhece como uma técnica eficaz para diversos tipos de tratamentos.

Desde então, os estudos sobre essa técnica, não param, e  surgiram diversas ramificações de criações de técnicas embasadas no conceito dessas escolas chinesas e francesas.